Após sofrer bullying, engenheiro do RJ perde 24 kg em seis meses

Rian Barreto - VC no Bem Estar (Foto: Arte/G1)

O engenheiro de produção Rian Barreto, de Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro, já foi uma criança sedentária e um adolescente gordinho. Atualmente, aos 26 anos, com 24 kg a menos na balança, é membro de uma equipe de corrida e se prepara para um desafio de 5 km que acontece neste mês, no Rio.

Toda essa mudança começou em agosto de 2010, quando ele procurou uma academia decidido a perder peso.

“Tive uma dor de cabeça insuportável e minha pressão chegou a 23. O médico não acreditou quando viu e eu fiquei muito preocupado, sabia que não estava no caminho certo”.

Rian se mudou para Teresópolis, começou a trabalhar e morar sozinho e, com a mudança de rotina, vieram os quilinhos a mais. “Eu não sabia cozinhar então comia fora só fritura, doce e aquelas comidas industrializadas”, lembra.

Além da academia, toda a alimentação do engenheiro mudou. “O mais difícil foi o começo porque eu sentia muita fome e muita vontade de comer todas as coisas que eu comia”, avalia. Viciado em refrigerante, Rian teve que se conscientizar e eliminar a bebida do cardápio. O vício, então, passou a ser os sucos.

“Eu nem sabia o que era água, acordava e já tomava refrigerante. Hoje, só como biscoitos e pães integrais, tirei o presunto e coloquei o peito de peru, troquei a mussarela pelo queijo branco e comecei a comer grelhados também”, conta. O engenheiro também adotou a regra de comer de 3 em 3 horas e, para preencher aqueles horários difíceis, passou a levar frutas para o trabalho.

Rian Barreto - VC no Bem Estar (Foto: Arquivo pessoal)

O engenheiro perdeu 24 kg em seis meses: com o emagrecimento, melhorou a confiança, a saúde e a  disposição (Foto: Arquivo pessoal)

Eu nem sabia o que era água, acordava e já tomava refrigerante”

Rian Barreto

Na academia, junto com a musculação, ele começou a correr na esteira para perder calorias. “Enjoei da esteira e resolvi correr na rua. Acabei me acostumando e gostei”, diz.

Rian gostou tanto da corrida na rua que hoje, membro da equipe de corrida da academia que frequenta, treina pesado para participar de maratonas e circuitos pela cidade. “Fiz o tempo de 21 minutos e 44 segundos num percurso de 5 km e fui classificado para o pelotão de elite, que sai na frente na largada. É o primeiro grupo da equipe”, comemora.

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